Viver em Santa Branca é presenciar a história, ter contato com a natureza e poder usufruir dos serviços disponíveis na região.
O município de Santa Branca situa-se no Vale do Paraíba, a 15 km de Jacareí, a 19 km de Guararema, a 33 km de São José dos Campos e a 91 km da capital São Paulo (SP).
Fundada em 1832, a cidade ainda preserva parte de sua arquitetura original e divide-se entre áreas urbanas e zona rural, mantendo antigas fazendas.
A cidade carrega o título “Cidade Presépio”, suas ladeiras e suas casas coloniais fazem lembrar a atmosfera dos presépios natalinos mantendo-se acolhedora como nos velhos tempos.
Como toda cidade histórica, Santa Branca possui particularidades gastronômicas, tal como o saboroso “pintado na brasa”, além de suas cachaças artesanais produzidas por pequenos alambiques. Já no calendário festivo, a cidade promove eventos populares e religiosos, dentre os quais estão o carnaval de rua, a feira agroartesanal (FASBRA), a festa junina, a festa do divino, a festa da padroeira e a folia de reis, além das cavalgadas, encontro de jipeiros e de motocross.
Privilegiada pela natureza, Santa Branca é cortada pelo rio Paraíba do Sul, que nessa região é limpo e apreciado por moradores e turistas, que desfrutam de suas trilhas, cachoeiras e montanhas. Morar em Santa Branca é poder desfrutar, sobretudo, de sua tranquilidade e hospitalidade.
DADOS GERAIS
– População Total: 15 mil habitantes (IBGE senso 2017);
– Altitude: 648 metros;
– Clima: temperado com inverno seco;
– Temperatura média: 17,8 graus;
– Relevo: montanhoso, pertencente a Serra do Mar;
– IDH: 0,796;
– IDH Educação: 0,884.
HISTÓRICO DE FUNDAÇÃO
Em 1652 começa a nascer a Vila de Nossa Senhora da Conceição de Jacareí, partindo daí, as raízes históricas de Santa Branca. A instalação de um governo local deu impulso e velocidade ao povoamento e desenvolvimento da margem esquerda do rio Paraíba do Sul, onde mais tarde foi construída uma capela dedicada à Santa Branca, por iniciativa do Capitão de Ordenança Bibiano José Nogueira, em terras doadas por Domingos de Brito Godoy.
Existem informes de que a data de sua fundação seria 29 de março e não 22 de maio de 1832. Isso se atribui ao fato de que a demora de comunicação entre a Capital e o Bairro d’Angola era de mais ou menos um mês. O documento oficial data 29 de março, mas a comemoração é feita quando da data de chegada do documento à cidade, ou seja, 22 de maio.
Em junho de 1833, o padre João Batista da Silva Borges chega ao povoado. Ocupou o posto de Vigário da Paróquia, criada em dezembro de 1839, permanecendo até 1842.
Completando a estruturação do Curato, a Câmara Municipal de Jacareí realizou a eleição para Juiz de Paz de Santa Branca, elegendo o Sargento Victoriano José de Moraes, que tomou posse no dia 20 de junho de 1833. Foi então nomeado Escrivão do Juizado de Paz José Joaquim Ferreira. Estava assim estruturado o núcleo das autoridades que deveria conduzir o destino do povo e da região, ainda que, dependente das autoridades de Jacareí.
A vila foi crescendo e em 20 de fevereiro de 1841, a Assembleia Legislativa Provincial aprovou o projeto de lei elevando o Curato à condição de Freguesia. Isso perdurou até 1856, quando a Freguesia foi promovida à condição de Vila.
Em seguida, foi realizada a primeira eleição para a Câmara Municipal de Santa Branca. O Ajudante José Ferreira Braga, que havia sido o líder do processo emancipacionista, em sinal de protesto não compareceu ao ato, esperando para cumprir este ritual na sua amada Vila de Santa Branca.
Da criação do município (05 de março de 1856) a criação do cargo de Intendente (03 de outubro de 1892) quem administrava o município eram os próprios vereadores. A partir da data citada é que se passou a escolher o Intendente a parte e dos vereadores.
Apenas em 1908 o Capitão José Luiz de Siqueira passou a assinar documentos, atos e o expediente de rotina como Prefeito e não mais como Intendente. Em finais de 1908, tomou posse o primeiro prefeito eleito de Santa Branca, Claudino José de Souza.